domingo, 3 de junho de 2012

Calopsita, os primeiros contatos

Ter uma calopsita pra muitos pode parecer besteira, por ser "só um passarinho". Mas quem tem ou teve uma sabe do quanto é bacana, e da interatividade dessas avezinhas com seus donos.

Em função disso estou aprendendo muitas coisas. Desde o cocozinho dele estar verde por causa do stress da "mudança de lar", até reconhecer no bichinho o carinho demonstrado pela pessoa com quem ele mais tem contato. Hoje de tarde estávamos na sala, eu, meu marido, meu irmão e a calopsita. Abri a gaiola dele e fui até a cozinha. Mal deu tempo de entrar na cozinha e meu marido chamou. Tuko, a calopsita, jogou-se da gaiola e foi andando desajeitado atrás de mim. Para a sorte dele a gaiola não estava em local alto, ele não se feriu.

Outra coisa que aprendi é que bichinhos assim só se compra de criador sério, depois de dar uma boa pesquisada. Antes de conhecer o criador do Tuko eu fui conhecer outros, e as avezinhas eram muito mais arredias, mais bicavam do que piavam. Aí eu aprendi também que não se faz o acasalamento de calopsita com certas cores repetidas, como macho e fêmea lutinos ou brancos. (Lutino é a ave branca, de topete amarelo e "bochechas" laranjadas, que lembra uma miniaura da cacatua) Esse acasalamento mal feito pode resultar em lutinos com uma carequinha atrás do topete, o que eu vi em uma avezinha que visitei mas acabei não levando. Ainda bem que pesquisei um pouco mais, e o Tuko é anilhado, manso "de verdade" e vem na mão sem tentar bicar.

Há muita informação desencontrada sobre calopsitas na internet. Uns até tentam ensinar "macetes" pra identificar se é macho ou fêmea. Pra saber com mais certeza tem 2 caminhos, um deles é o tempo, já que os machos normalmente são muito mais barulhentos que as fêmeas, e o outro é a sexagem via exame de DNA.

Bom, não vou falar tudo de uma vez pra não perder a graça. Brasileiro já tem o hábito da "pouca leitura" por natureza, se eu fizer uma postagem muito extensa a informação deixa de ser útil.
Curtam abaixo a foto minha com Tuko e a Queen, minha collie.

Ah, nunca deixe um animal "estranho" com seu cão sem supervisão, pra que o cão não passe de instintivo a assassino, ok? Com paciência e cuidado pode-se conter em parte o instinto do cão até que ele acostume-se com o novo amiguinho.